quinta-feira, 27 de outubro de 2022
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Parcerias institucionais: Ações que podem promover desenvolvimento nas cidades.
As queixas mais comuns das gestões municipais estão relacionadas a pouca acessibilidade a recursos financeiros fundamentais para operacionalizar melhorias reais nos serviços públicos oferecidos pela estrutura prefeitural.
O dever constitucional dos executivos é organizar e operacionalizar esforços para a manutenção dos serviços, sem desfalque nas unidades, com atendimento completo ao cidadão que necessita dos serviços para quase todas as necessidades referentes a sua vida e dos seus familiares. As afirmativas acima são prejudicadas por vários fatores, podendo citar: incapacidade dos gestores em planejar bem a disponibilização dos recursos, orientações voltadas para o desenvolvimento de programas sociais especializados em diversas áreas, pouca interação com o poder legislativo, seja na composição de estratégias de fiscalização como no bom debate das ideias que podem ser produzidas nos parlamentos municipais.
O alinhamento entre os poderes é um passo importante para viabilizar desenvolvimento. A partir dessa orientação os poderes municipais podem expandir possibilidades de parcerias institucionais com outras esferas de poder, como governos frenderias, estaduais, assembleias legislativas, terceiro setor, além da comunidade acadêmica que sempre produz produtos e serviços que podem ser aplicados nas estruturas de gestão, mesmo em fase de teste.
CASE:
A Universidade Estadual do Ceará (Uece) obteve, no último dia 18, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a aprovação de sua segunda carta-patente. O documento visa à proteção nacional da invenção do “processo de obtenção de um extrato enriquecido polissacarídico de caesalpinia ferrea, formulação tópica à base de extratos enriquecido de polissacarídeos de caesalpinia ferrea, uso e processo para obtenção da mesma”. A invenção é das professoras Ana Maria Sampaio Assreuy, Maria Gonçalves Pereira, Said Gonçalves da Cruz Fonseca e Lívia de Paulo Pereira. Trata-se de uma nova formulação à base de produto fitoterápico para o tratamento de lesões dermatológicas, a partir de extratos enriquecidos de polissacarídeos obtidos da casca do caule da planta caesalpinia ferrea, conhecida popularmente como jucá e pau-ferro. Preferencialmente na forma de pomada, a invenção pode ser usada no tratamento de lesões dermatológicas em pacientes gerais, diabéticos ou acometidos de outras enfermidades que dificultam o processo de cicatrização de feridas. O produto, portanto, insere-se no ramo farmacêutico. O produto já passou por fase pré-clínica, ou seja, por testes em laboratório. “A pomada foi testada para verificar o seu poder cicatrizante, mostrando-se capaz de acelerar e antecipar o tempo para cicatrizar as feridas”, destaca a professora e inventora Maria Gonçalves. Fonte: UECE.
Todas as gestões devem criar uma coordenadoria voltada para construir parcerias, estreitar relacionamentos, fortalecer laços viáveis e que possam minimizar problemas cotidianos, como o que se propõe no CASE acima. O NIT/Uece, desenvolveu medicamento capaz de cicatrizar feridas com mais eficácia, possibilitando inclusive a diminuição de casos de diabéticos que amputam membros pela dificuldade de cicatrizam. Através de convênios de cooperação técnica entre as gestões e as instituições, medidas como estas podem melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Fábio Tajra/Jornalista/Pesquisador em políticas públicas















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