Legenda:O Assessor de Fruticultura da Ematerce, Engenheiro Agrônomo, Egberto Targino, treinando vinte técnicos e produtores de caju da região do Jaguaribe-CE.
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará – Ematerce – escritório de Alto Santo- CE, coordenado pelo técnico Bento Araújo Sousa, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e o Agente Financeiro do Banco do Nordeste – BNB – promoveram uma capacitação técnica sobre a cultura do caju.
O evento aconteceu nos dias 19 e 20 de outubro de 2022, para 20 técnicos e produtores de Alto Santo -CE, Potiretama- CE, Iracema- CE, Jaguaribe- CE e Ererê- CE. O treinamento objetivou preparar as unidades produtoras de caju para as negociações, visando a implantação de um projeto de assistência técnica, sob a responsabilidade da Ematerce. Caberá também à Ematerce a elaboração dos projetos de custeios, para dois grupos de produtores de caju dos municípios de Alto Santo – CE e Potiretama – CE.
Legenda: Os vinte técnicos e produtores de caju participantes de treinamento, em Alto Santo – CE.
É importante que os técnicos estejam preparados tecnicamente para atenderem as demandas e as expectativas dos produtores beneficiados. Daí a importância desta capacitação. Na ocasião, participou como palestrante o Assessor de Fruticultura da Ematerce, Egberto Targino Bomfim que escolheu como conteúdo deste primeiro módulo, os temas a seguir, para apresentação e discussão junto aos participantes: A cajucultura vista no mundo, no Brasil e no Ceará; o que plantar e escolha da área, análise, preparo e correção do solo; espaçamento, adubação de fundação e plantio, cuidados no pós-plantio; alguns aspectos da botânica e fenologia do cajueiro; qualidade da muda a ser plantada e qual o melhor clone e; adubação mineral, orgânica e foliar.
No segundo dia do evento, o grupo visitou o casal de produtores e também participantes do treinamento, proprietários da Fazenda Queiroz, Marcos e Kátia. Trata-se de uma fazenda muito bem administrada e estruturada, que gera 30 empregos diários, somente na exploração do caju anão precoce e do caju comum. A área explorada com caju é de 200 hectares, em diversas fases de desenvolvimento.
A estimativa para o ano de 2022 é produzir em torno de 90 toneladas de castanha e 810 toneladas de pedúnculo, que serão vendidos às indústrias da região, ao preço de R$ 0,50/quilo, sendo a outra parte de pedúnculo, aproveitada para produção de ração para os animais. A castanha está sendo vendido, na região, ao preço de R$ 6,50/quilo. Os resultados são animadores pois, somando com a venda do pedúnculo torna-se um negócio atrativo, servindo como referência para os produtores da região.”
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