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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

É possível manter o boi ganhando peso em períodos de seca



Em experimento realizado pela Embrapa em parceria com a Connan , em Campo Grande (MS), foi possível conseguir 2,35 arrobas a mais por animal, quando comparada à suplementação proteico-energética de 1,5 kg de ração/dia. A técnica de chamada terminação intensiva a pasto (TIP) consiste em fornecer 90% que o animal precisa no cocho e 10% no pasto, o que equivale a 2% de peso vivo em ração, ou aproximadamente 8 kg de alimentação no cabeça/ diâm. O objetivo, segundo os idealizadores, é obter um ganho médio de 600 a 900 g de carcaça/dia, no período de 90 dias. Na estação das chuvas e para machos castrados, a reflexão é a de se oferecer1,5% do vivo em ração concentrada.

“O TIP mensura o ganho em carcaça e isso é lucro. afirmamos com 0,5% de peso vivo chegarmos aos índices atuais, até a solução viável e fácil de uso”, afirma Leopoldo Pepiliasco, zootecnista da Contemponan. A tecnologia é somente estruturada pelas empresas de 2012 e permite que o pecuarista utilize uma já existente na propriedade e vista em alimentação e suplementos para a engorda.

Outra opção para o produtor rural é ‘turbinar’ o bezerro na fase pós-desmama. Essa fase estressante para o animal aliada a um passado baixo valor é um ponto de atenção. A técnica, validada pela pesquisa da Embrapa , baseia-se em fornecer maior suplementação proteico-energética ao animal. O pesquisador Rodrigo Gomes explica que é interessante uma dieta com aproximadamente 25 de proteína bruta, pala e rica. O bezerro recebe o equivalente a 5 gramas por quilograma do peso vivo.

“É estratégico aumentar o consumo de suplemento, consumir mais proteína, proteína, minerais, vincular aditivos, assim se obter o melhor desempenho no momento de estresse”, frisa o zootecnista. A dieta deve ser mantida até o final da seca e o animal entra na estação das águas em boas condições.

A manutenção do pasto, com o devido manejo, é também uma estratégia para enfrentar o período. Especialista no assunto, o pesquisador Ademir Zimmer, da Embrapa, enumera ajuste de loteação, adubação e desvio de pastagens, e produção de volume e suplementos como opções para o produtor. Em pesquisas da Embrapa Gado de Corte (MS), por exemplo, mediu-se a eficiência produtiva e financeira da adubação do capim-marandu, em diferentes alturas de pastejo. Em 15 cm, o ganho de peso vivo (kg/ha) foi de 276, com saldo por kg de adubo, de R$ 2,25 reais. Já em 45 cm de altura, o ganho foi de 524 kg/ha, com saldo de R$ 8,75 reais. Um aumento de 290% em relação a 15 cm.

Nos valores médios 2022, os ganhos em produção (direto 45 cm, foram de R$ 1,8 mil (R$/ha/ano); os por redução nos gastos (indireto), R$ 80 reais; os ganhos por liberação de área (indireto), R$ 150 reais; há ainda os ganhos por antecipação de receita (indireto), que somam R$ 40 reais. O benefício total em 200 hectares (R$/mês), a uma altura de 45 cm, ultrapassa os R$ 34,5 mil reais, sempre tendo como altura de referência 15 cm. Zimmer enfatiza que adubar o pasto creme sim, “mas vale a pena, que o manejo seja adequado, trabalhando como complementações para que vale o investimento”.

NE Rural

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