Dos sete primeiros meses deste ano, seis tiveram mais queimadas no comparativo com 2020. O cenário, que já é de alerta, tende a se agravar no último trimestre.
O número de queimadas registradas no Ceará ao longo dos sete primeiros meses deste ano é 91,6% superior no comparativo a igual período de 2020. Entre janeiro e julho deste ano, foram 343 focos de incêndios, contra 179 do ano passado. Os números são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Apesar do substancial aumento verificado neste intervalo, o cenário ainda deve piorar. Isso porque a temporada das queimadas no Estado tende a se intensificar a partir do próximo mês. De agosto em diante, os focos crescem em escalada. A média histórica de queimadas para agosto é de 808 queimadas e, em dezembro, essa média chega a 4.816.
O aumento exponencial dos incêndios no último trimestre do ano deve-se á combinação das altas temperaturas, ausência de chuva e fortes ventos. Estes fatores, segundo a gerente de meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto, quando unidos são propícios a queimadas e, como agravante, os focos costumam a espalhar em maior rapidez.
A proximidade da temporada quente, com a vegetação seca e ventos fortes no Sertão traz enormes preocupações para a Corporação Militar tendo por base a quantidade elevada de incêndios que ocorreram nos anos anteriores.Mardens VasconcelosSubcomandante do Corpo de Bombeiros de Sobral.FONTE: Diário do Nordeste.














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